Blockchain

Regulamentações precisam facilitar a demanda de criptografia, afirma o presidente do Banco Central do Brasil

O presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, acredita que as regulamentações locais devem facilitar a demanda dos investidores por criptomoedas.

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“Isso surge da necessidade que as pessoas têm de que os pagamentos sejam muito rápidos, abertos, seguros e tenham transparência em todos os sentidos”, Campos Neto dito na quinta-feira, em evento organizado pelo Conselho das Américas. O presidente do Banco Central está confiante de que as criptomoedas terão um papel tão importante a desempenhar quanto as plataformas de pagamento instantâneo.

Ordem e progresso

Campos Neto tem feito um esforço conjunto para aprimorar o conhecimento tecnológico do setor financeiro brasileiro desde que assumiu o cargo em 2019. Durante sua gestão, acadêmicos e economistas têm conduzido workshops sobre uma versão digital do real. O banco central até lançou no ano passado sua própria plataforma de pagamento instantâneo, o Pix, que é atualmente usada por 96 milhões de uma população de 213 milhões de habitantes.

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Campos Neto disse estar em meio a conversas com a comissão de valores mobiliários local. Ele espera convencê-los de um novo regime onde os clientes possam negociar criptomoedas junto com plataformas como o Pix. A ferramenta de pagamento atingiu um recorde de 40 milhões de transações em apenas um dia no início deste mês. 

No entanto, os reguladores estão preocupados com o facto de as criptomoedas terem sido tratadas até agora mais como uma ferramenta de investimento do que como um sistema de pagamento. “Precisamos estar atentos a isso”, acrescentou Campos Neto. “O mercado financeiro está mudando tanto que tudo está virando dados. Precisamos remodelar o mundo da regulamentação.” 

ETFs de criptografia

Outras manifestações da abordagem progressiva do país em relação às criptomoedas incluem listagens de fundos negociados em bolsa (ETFs) baseados em criptografia nas bolsas brasileiras. Em março, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprovou a Bitcoin ETF lançado pela QR Capital. O primeiro ETF Bitcoin do Brasil foi listado na bolsa de valores de São Paulo sob o ticker QBTC11. Hashdex então lançado seu Nasdaq Crypto Index Fund na bolsa B3 do Brasil sob o símbolo HASH11 em abril.

Além disso, depois de chegar em primeiro lugar com um ETF Bitcoin, no mês passado a QR Capital lançado O primeiro da América do Sul Ethereum ETF. O fundo será administrado pela QR Asset Management e aparecerá na bolsa de valores brasileira com o ticker QETH11.

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Nick é um cientista de dados que ensina economia e comunicação em Budapeste, Hungria, onde recebeu um BA em Ciência Política e Economia e um MSc em Business Analytics pela CEU. Ele tem escrito sobre criptomoeda e tecnologia de blockchain desde 2018 e está intrigado com seu potencial uso econômico e político. Ele pode ser mais bem descrito como um cético otimista de centro-esquerda.

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Fonte: https://beincrypto.com/regulations-need-to-facilitate-crypto-demand-says-neto/